O Interruptor tratou do mais importante: dos dados e do artigo. O Shifter fez a ilustração.

“Esta cooperação entre meios de comunicação ligados ao jornalismo independente é uma prioridade para nós”, escreve Rute Correia, fundadora do Interruptor, que apresenta esta semana um grande trabalho de jornalismo de dados sobre a misoginia do hip-hop tuga, ilustrado pelo João Ribeiro, do Shifter.
“João Ribeiro, designer e editor do Shifter, assinou a ilustração (é tão linda, não é?). O João já tinha sido um dos convidados do nosso evento Interruptor x Hacktoberfest, em Outubro, onde nos mostrou como a Revista do Shifter foi criada apenas com software livre”, refere a Rute na newsletter que enviou aos leitores. “Na próxima edição da Revista do Shifter, assinaremos um dos artigos de fundo – uma longa leitura dedicada a arquivos digitais. Esperamos continuar a colaborar diretamente com o Shifter nos próximos tempos, mas para isso é preciso que consiga sobreviver para lá de 2020. Se valorizas o jornalismo independente e de acesso aberto, considera apoiá-los também até ao final do ano, para que possam continuar o óptimo trabalho que têm feito até aqui.”
O rap é misógino? é o título de um trabalho de investigação e de jornalismo de dados publicado esta semana pelo Interruptor a propósito do Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher. O Interruptor analisou as letras de 40 artistas de rap e quantificámos a misoginia do hip-hop nacional. “O artigo é um exercício de reflexão sobre a normalização de linguagem agressiva para com a mulher no contexto do hip-hop. Conta com depoimentos das rappers Blink e Mynda Guevara, bem como da investigadora Dalila Cerejo, do Observatório Nacional da Violência e Género (Universidade Nova de Lisboa).”
O jornalismo do Interruptor pode ser apoiado aqui.