A Revista Gerador chega à sua 34ª edição com um novo design, mais páginas, um novo preço (passou de 4 para 6 euros), uma nova periodicidade (trimestral) e uma nova abordagem editorial: quer fazer um jornalismo mais lento, com tempo.

O jornalismo lento parece ter vindo para ficar e o Gerador é o mais recente órgão de comunicação social a querer desacelerar. A Revista Gerador chega à sua 34ª edição com um novo design, mais páginas, um novo preço (passou de 4 para 6 euros), uma nova periodicidade (trimestral) e uma nova abordagem editorial: o Gerador quer fazer um jornalismo mais lento e nesta edição fala precisamente disso, através de uma reflexão que tem como ponto de partida a pergunta “o que é jornalismo lento?”.
“A partir desta data, estabelecemos um compromisso contigo: vamos, cada vez mais, aprofundar a nossa ligação à prática do jornalismo lento e menos à actualidade”, escreve Andreia Monteiro, director do Gerador, no editorial que abre a Revista. “Se estás a segurar, ou a consultar digitalmente, já deves ter reparado que está mais pesada, ou é maior o número de páginas que vês no teu ecrã. Decidimos passar a lançar a Revista trimestralmente, em meses que nos parecem mais adequados, e, para tal, investir em mais conteúdos.”

Nesta edição, o destaque vai para a peça central, onde o Gerador convidou outros meios alternativos, como o Shifter, o Fumaça, o Divergente, o Mapa e o Interruptor para falar do tema do jornalismo lento e explicarem como, cada um, à sua medida, também está a explorar essa “tendência” – se assim podermos chamar. Há ainda um Boca-a-Boca especial, entre dois jornalistas de investigação – o Pedro Coelho, da SIC, e Sofia da Palma Rodrigues, da Divergente – e um trabalho sobre o projecto Repórteres Em Construção.
A capa, assim como todo o design desta edição, é da autoria de Priscilla Ballarin. A Revista Gerador vende-se agora exclusivamente online ou, então, na Central Gerador, no Lumiar (Lisboa.)
