Shifter faz 8 anos e oferece 25% de desconto na sua revista

“ISTO NÃO É A BLACK FRIDAY, É O NOSSO ANIVERSÁRIO!”


Fotografia de Média Alternativos

Neste 25 de Novembro, o Shifter comemora 8 anos de existência e está a oferecer 25% de desconto no último número da sua revista e também no ensaio sobre inteligência artificial, da autoria do seu director e editor, João Gabriel Ribeiro. Os dois produtos podem ser adquiridos na loja online com o código “ANIV8”.

ISTO NÃO É A BLACK FRIDAY, É O NOSSO ANIVERSÁRIO! Celebramos o nosso aniversário perto de um dos dias em que mais reina a loucura capitalista, por isso não podíamos deixar de te dar uma oportunidade de comprar a um preço especial os melhores antídotos contra essa irracionalidade”, anunciou o Shifter nas suas redes sociais. O desconto vai estar disponível durante alguns dias.

Em formato A5 e com mais de 70 páginas, a revista contém um conjunto de ensaios, reportagens, crónicas e entrevistas sobre o espaço online. Este número, o terceiro, foi lançado em Julho, numa edição limitada a 300 exemplares. “Aproveitamos o contraste do papel para pôr em perspectiva alguns fenómenos do digital, bem como para desmistificar alguns dos grandes chavões que pontuam o debate” – pode ler-se no texto de apresentação desta edição. Com 25% de desconto, a revista fica disponível a 7,50 €.

Já o ensaio é um pequeno livro da autoria de João Gabriel Ribeiro, editor e director do Shifter – uma reflexão “sobre a tecnologia e sobre as palavras e o seu efeito na nossa compreensão do que nos rodeia”. O ensaio foi lançado com o segundo número da revista, estando disponível agora por 3,75 €.

Fotografia de Média Alternativos

Num texto partilhado recentemente nas suas redes sociais, João Gabriel Ribeiro assinalou o oitavo aniversário do Shifter. “Não viemos do jornalismo, nunca nos atrevemos a dizer que o que fazemos é melhor do que o que alguém faz – mas fazemos coisas muito bem feitas. E de uma coisa temos a certeza, fazemo-lo de forma diferente. Diferente não apenas no conteúdo, como na forma, nas interações, nas relações que estabelecemos através deste corpo editorial”, escreveu. “Nunca foi nosso objectivo competir com ninguém, se não com o tempo e as suas idiossincrasias, com a iliteracia provocada pela aceleração e a mudança do meio, com a fragmentação do espaço público provocada pelas redes sociais, e agora com desafios como a polarização ou o sensacionalismo que entoxicam o espaço público como sinais de virtude falaciosos. E assim continuará a ser, se tudo correr bem, talvez por mais 8 anos.”

Já Mário Rui André, que co-fundou o Shifter em 2013 mas que no início deste ano passou a vê-lo de fora (pois saiu para criar o Lisboa Para Pessoas), partilhou que “se há uns anos, os aniversários ainda se celebravam, agora já se sente o peso da idade”. “Mas se o projecto já durou este tempo todo foi sobretudo por muita resiliência das pessoas que o fizeram e que ainda o fazem, dando muito de si e recebendo muito pouco”, acrescentou. Por fim, deixou um apelo: “O Shifter está hoje na sua melhor forma porque soube reinventar-se. Na minha opinião, é um órgão de comunicação social único em Portugal porque é o único a parar para pensar e reflectir. (…) Se valorizam a existência do Shifter e querem contribuir para mais um ano dele, juntem-se à comunidade, envolvam-se nos conteúdos, partilhem-nos, falem do projecto aos vossos amigos, deixem um donativo ou uma contribuição mensal, comprem a revista. O Shifter é jornalismo em comunidade e, por isso, é verdadeiramente de todos nós.”